Placenta velha, é perigoso?
- lauragaramboneblog
- 21 de ago. de 2024
- 1 min de leitura

No terceiro trimestre de gestação, é comum a ocorrência de calcificações na placenta, sendo esta condição classificada como grau 3, o que é especialmente observado em gestantes que fumam.
Entretanto, é importante manter a calma, pois não existem evidências de que as calcificações por si só representem riscos adicionais. Portanto, não há necessidade de alarme, realização de exames extras ou indução precoce do parto.
A saúde do bebê é monitorada através de diversos indicadores, tais como:
Crescimento
Volume de líquido amniótico
Atividade fetal
Frequência cardíaca
Tônus muscular
Exame Doppler, se necessário
Esses fatores são mais relevantes do que a aparência ou o "grau" da placenta.
Infelizmente, há casos em que essas informações são utilizadas para provocar preocupações desnecessárias ou até mesmo para justificar procedimentos cirúrgicos.
Contudo, é válido ressaltar que uma placenta excessivamente calcificada no segundo trimestre pode ser um indicativo de riscos, como a restrição do crescimento fetal. Embora não seja uma condição patológica em si, representa um sinal de alerta que não deve ser ignorado.
Em qualquer circunstância, é fundamental um acompanhamento minucioso da gravidez, com um pré-natal que esteja atento aos sinais de alerta. Isso é essencial para a preservação de vidas, possibilitando a identificação e o tratamento de possíveis complicações.
Mantenha-se informada e sempre consulte seu médico.
Você já ouviu relatos de que "a cirurgia foi necessária porque a placenta estava 'velha'"? Compartilhe sua experiência conosco.
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